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o segredo surge-me dos dedos, no modo como abro a porta entrando no espelho.
o espanto.
é-me incomparavelmente mais fácil o interno de uma harmonia.
está bonito.
a mudez do reflexo: quem está aì? ainda és tú? quem nomeias?
não trago a viola, não trago a flauta, esqueci ou confiei, não sei, resto agora nú e frágil ao olhar-te.
é muito mais fácil a orquestração para qual melodia antiga.
quem está aí? ainda és tú? quem nomeias?
a terrível certeza de que por trás deste espelho há um passado do qual se não fez parte.
como é impossível.
não trago imagens.
não consigo.
esqueci ou confiei, não sei;
deixa-me voltar atrás, fechar os olhos e fechar a porta, voltar atrás fechar os olhos e fechar a porta, buscar a guitarra a flauta o concerto de corelli, trouxe um concerto de corelli para estudar, um concerto de corelli para tocar, agora lembro, não me posso distrair

4 comentários:

Gi disse...

Vim agradecer e retribuir a visita não resisti a ler o que tens por aqui. Gostei. Obrigada pro me dares a oportunidade de te conhecer.

Volta sempre

Um beijinho

Dalaila disse...

penetrar nas imagens.... e assim ser

un dress disse...

.todos restamos:

nus

frágeis

sós.


.por muitos concertos que se ensaiem

o mais importante é

deixar a vida tocar-nUs...



~

O Profeta disse...

Convido-te a sentir a magia da minha Errante Nota

Oceano de mil contradições
Amar é uma batalha da emoção
Roubada ao sortilégio do vento
No gesto mágico de uma mão

Boa semana

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