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(e, ajoelhando, pergunto:
de onde vem a tua voz?
de que deserto surge a tua canção?
como percebê-la?)

todas as noites te traio no longo comboio da infindável noite do teu sono:
anotando secreto a perda de destino (desculpa):
tudo pode desligar-se enquanto dormes: o candeeiro, a flor no vaso em cima da mesa, o meu corpo satisfeito do teu.

a esperança une a fronteira, o limite. a esperança é o amor.
o amor pode acabar.
este poema pode terminar.

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