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"desaparece o som com uma facilidade surpreendentemente: a dificuldade de o fazer surgir quando se pretende e como se deseja: moldá-lo: para que nos sirva servirmo-nos dele servindo-nos: servir-se ele de nós nesta espécie de voz única: este canto que atravessa o corpo com o espeto do tempo: escrevo da melodia, da improvisação, do regresso ao tema, etc (anoto do etc); e como é igualmente: complexo o domíno do sopro, da língua, da articulação, da pressão dos lábios sobre a palheta de modo a que o som desapareça em silêncio e nós com ele sem pretensão de eco

para uma boa interpretação musical são necessárias muitas horas de prática técnica diária sobre o saxofone
desaparecer com qualidade exige longas horas de prática técnica diária sobre o saxofone
a imagem: existir distância alguma entre o sopro que da boca sai em vida de som aos dedos que morrem no frio das chaves
entre: a vontade que tenho de te rever e o corpo que te não pode tocar"




5 comentários:

~pi disse...

os olhos espelham se no céu

os ecos implodem e regressam - certamente exaustos

[ dificilmente se recuperam uns olhos es palhados,





~

antes que a luz se feche disse...

Que fazer quando tudo arde?

Unknown disse...

...?
Ponto final.
Parágrafo?...
.

ROSASIVENTOS disse...

quem poderá dizê-lo...?

Unknown disse...

Há amores que parecem
nascer para não ter
qualquer propósito
in_substantivos...
.
Frases abertas
que mudam de linha
porque não cabem em lugar nenhum
.
apenas.
.
[beijo...@]

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