agora: do céu no céu da tua boca
do que tenho medo: para além de outros receios:
da alma no céu da tua boca: de que a abras e me sopres as tuas núvens: aquando de um dos teus gemidos
(e não posso faltar ao horário no trabalho, ao compromisso do dia, ao relatório profissional)
da alma no céu da tua boca: que ma engulas aquando a tua língua em passeio pelo meu lábio mais frágil:
(e não podes aguardar eternamente quem não chega, quem não está, quem não vem, quem não surge)
te deixe eu pássaro à espera
me deixes tu saxofonista perdido
agora:
mais a sério:
queria tanto estar contigo como se não estivesse
mas já deve ser tarde
amor
[reinicia de memória a melodia que no meu corpo suado entoaste de olhos fechados
[ de ROSASIVENTOS a 8.5.08
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ROSASIVENTOS
7 comentários:
odores suores
as músicas de memória ~
[ as músicas ainda frescas
músicas de orvalho
as caixas inclinadas
de espera
O que mais temes não tem poder nenhum - é o teu medo que tem poder.
li não sei onde dito por não sei quem...
Adorei vir conhecer seu blog!
Os poemas são belíssimos!
Abraço
melodia
celestial
Grato pela
visita.
Nada mais que poesia! Sem olhar a meios, perdido no sonhos de um saxofone!
que lindo... sempre há essa pergunta de ser tarde demais... será?
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