quero o que já não ? há ( o desrazoável fruto inteiro e doce escorrendo baba
( não a razoável pequenez dos sesesesessssss sês
quero tudo tudo ou nada nada
e ? não ?
tenho no pé este amor ridículo
amor de filme esta
terra antiga de longa solidão
( o meu próprio lótus (( noctivação
? vermelho abraço (
) corpo pendente cama de linho
a escorrer na mão
22 comentários:
ausentar me ei um pouco,
e ainda não sei se volto
ou
quando volto,
mas estar estou e ser sou,
seguramente
aqui
( e nunca sei falar
como desejaria
de afecto, do que me liga a vós :)
ABRAÇOS E BEIJOS
Sei que o homem lavava os cabelos como se fossem longos
Porque tinha uma mulher no pensamento
Sei que os lavava como se os contasse
Sei que os enxugava com a luz da mulher
Com os seus olhos muito claros voltados para o centro
Do amor, na operação poderosa
Do amor
Sei que cortava os cabelos para procurá-la
Sei que a mulher ia perdendo os vestidos cortados
Era um homem imaginado no coração da mulher que lavava
O cabelo no seu sangue
Na água corrente
Era um homem inclinado como o pescador nas margens para ouvir
E a mulher cantava para o homem respirar
Daniel Faria
Os afectos não cabem nas palavras mesmo... Nunca chegam, as palavras (os afectos também?). (sobre)vivemos na dimensão cruzada de uma luta desigual… um corpo à sorrelfa a medir forças com um coração mendigo. Quem perde somos sempre nós… os outros… e nós! É assim mesmo. Não importa. Entretemos as faces com a poesia e a música e aconchegamos o sonho no desvão da sorte!
Volta!
Lindo poema, de dor, do que passa,
neste "lótus de solidão", como um mantra.
bjs.
Ju gioli
ops: obrigado pelas palavras.
"esta
terra antiga de longa solidão"
Gosto muito desta frase.
Bjs
corpo como um vaso de toda a solidão mesmo quando se partilha o coração
espero que voltes
temos sempre que arriscar querer tudo senao corremos o risco de nunca ter nada
Jokas
Paula
muito original...parabens
http://www.arte-e-ponto.blogspot.com
Olá R&V
coisas do tempo antigo, genuínas,
o amor que nos foi prometido...
Um beijo de bom fim-de-semana!
Stella
maos abertas fica
e
assim ficará a vida
.
.
.
e eu de abraços
abraço-te
.
.
senti-me consolada aqui risos...
explicação fica para o futuro
bjs
Não te pergunto
porque vais.
Mas, tenho pena
que [te vás...]
.
É difícil
quando se juntam
tantas ausências...
.
Até a minha...
.
[Beijo de
espero que voltes
e
não demores...
assim tanto]
Segui os sons e as cores, a grafia e o sentimento.Gostei.
Volta, está bem??
bela sonata de solidão...
ou da mão escorrendo sobre a pele. sedenta. como bálsamo.
beijos
rendilhado
leito
Porque será que queremos sempre tudo tudo ou nada nada? Volta. **
Deixe que falamos nós ...na tua ausência...do grande afeto que nos liga a ti.
lindo!
espero a volta num sopro de saxofone
ficarei por perto - esperando....
Edu
... bem avisado(a) anda,
quem tem um pé sempre à mão
com o comando que comanda
o filme d´amor de longa duração.
pode perfeitamente prescindir do sapato e andar descalço(a) no parque
beijo pendente, sorriso pepsodente.
De dia, sentia necessidade de fugir das memórias da noite e ia para a rua andar, a cada dia, uns passos mais.
Estes posts são sempre um desafio para os sentires!
:))
corpo que pende e volta, ou pende, e retorna ou pende, e pende, e me prende.
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